“Dicas para uma dieta de baixa calorias”

Nos últimos tempos, as dietas de baixa calorias, também chamadas hipocalóricas, têm sido consideradas a principal estratégia alimentar para obter a perda de peso. Mas para manter a qualidade nutricional da dieta e fornecer todos os nutrientes necessários para manter a saúde são necessários alguns cuidados e de preferência, além do acompanhamento e orientação por um profissional nutricionista.

A restrição calórica em uma dieta, consiste em consumir menos calorias do que a pessoa utiliza na soma das funções fisiológicas, atividades básicas da vida diária e exercícios físicos realizados. Esse valor calórico difere de pessoa para pessoa pois nossas necessidades são influenciadas pelo nosso peso, altura e nível de atividade física, podendo ser calculado por profissionais da área e ainda tendo o auxílio de aparelhos específicos. Então a decisão de seguir/prescrever uma dieta hipocalórica, a individualidade deve ser levada em consideração, além disso, a principal preocupação é garantir a qualidade nutricional desta dieta e a seguir daremos algumas dicas para obter os benéficos da restrição calórica e garantir uma alimentação equilibrada:

A dieta deve atender nossas necessidades diárias macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e também dos micronutrientes (vitaminas e minerais) e fibra: A escolha dos alimentos deve ser criteriosa, sem excluir grupos alimentares para garantir a oferta adequada de todos os nutrientes assim como a variação entre os alimentos de cada grupo;

Uso preferencial de alimentos “in natura” ou minimamente processados: Os alimentos “in natura” como frutas legumes e verduras e os minimamente processados, em sua maioria são mais saudáveis, possuem variedade de nutrientes, promovem maior saciedade e tem menos calorias;

Evite os ultraprocessados: Esses alimentos devem ser evitados em qualquer dieta independente do objetivo pois são ricos em gorduras, açucares, sódio, aditivos químicos e calorias;

Manter uma rotina ou planejamento: quando não mantemos uma rotina e não nos preparamos para seguir uma dieta temos a tendência em consumir o que está mais acessível e de fácil consumo e muitas vezes esses alimentos não são as melhores opções;

Não realizar dietas extremamente restritivas: quando restringimos muito nossa alimentação não estamos apenas diminuindo calorias, mas também os nutrientes presentes nos alimentos, ou seja, dietas muito restritas tornam-se inadequadas. Além disso, geram adaptações negativas no nosso corpo como letargia, metabolismo mais lento, deficiências nutricionais, dor de cabeça, entre outros;

Pular refeições: quando pulamos refeições, muitas das vezes sentimos mais fome na próxima a ser realizada, compensado na quantidade e em alimentos mais calóricos e ricos em gorduras e açucares;

Adequar a ingestão de proteínas: as proteínas da nossa dieta são utilizadas em funções estruturais nas células imunológicas, pele, cabelo, tecido muscular e etc. Ao restringir as calóricas as proteínas terão maior requisição para a produção de energia afetando as demais funções.

Seguindo essas dicas podemos melhorar a qualidade nutricional da dieta. Mas não podemos esquecer que acima de tudo a educação nutricional, adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática de exercício físico é o principal foco independente dos objetivos individuais de cada um!

Nutricionistas:

Ariana Tito Rodrigues (CRN 68028)

Ingrid Ramos de Oliveira (CRN 57573)

Joselma Rodrigues dos Santos (CRN 51546)

Keren Regina da Silva (CRN 50739)

Adriana Machado Saldiba de Lima (CRN 18133)