Desde 2006 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obrigou as empresas a declarem no rótulo dos alimentos a quantidade de gordura trans presente em seus produtos e isso não é atoa. Tal ação é uma medida preventiva e informativa referente aos riscos de ingestão deste nutriente. Isso porque, muitas pessoas sabem que não é bom consumir alimentos que contenham este tipo de gordura, porém os problemas provenientes deste consumo ainda é pouco divulgado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013) são definidos como ácidos graxos trans todos aqueles sintetizados durante o processo de hidrogenação dos óleos vegetais. Sendo que a principal fonte presente na dieta é a gordura vegetal hidrogenada, utilizada no preparo de sorvetes cremosos, chocolates, pães recheados, molhos para salada, sobremesas cremosas, biscoitos recheados, alimentos com consistência crocante (nuggets, croissants, tortas), bolos industrializados, margarinas duras e alguns alimentos produzidos em redes de “fast foods”.
Um exemplo prático de ação de intervenção, são alguns países como Dinamarca e Suíça, onde este tipo de gordura é proibida, uma vez que já se tem estudos científicos que comprovam seu efeito adverso à saúde.
Dentre os principais riscos de ingestão destacamos o seu efeito negativo no aumento da concentração sanguínea de colesterol, fazendo aumentar o “ruim” – LDL e reduzir o “bom” – HDL o que pode acarretar em um aumento do risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral, além de aumentar a obesidade abdominal, um processo inflamatório no organismo e possível desenvolvimento de diabetes.
Diante disso, fiquem atentos na hora da compra dos alimentos, leiam sempre os rótulos, assim ficaram cientes do que estão consumindo. A sua saúde e de sua família dependem disso.
Adriana Lopes Peixoto – Coordenadora de Marketing e Vendas da A.S.Sistemas
Marceli Almeida Mendonça – Estagiária de Nutrição da A.S.Sistemas